Caronte
Na mitologia grega, Caronte (em grego antigo: Χάρων, transl. Kháron) é o barqueiro do Hades, que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas dos rios Estige e Aqueronte, que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos. Uma moeda ou duas para pagá-lo pelo trajeto, geralmente um óbolo ou danake, era por vezes colocado dentro ou sobre a boca dos cadáveres ou sobre seus olhos, de acordo com a tradição funerária da Grécia Antiga. Segundo alguns autores, aqueles que não tinham condições de pagar a quantia, ou aqueles cujos corpos não haviam sido enterrados, tinham de vagar pelas margens por cem anos. No mitema da catábase, alguns heróis - como Héracles, Orfeu, Enéas, Dioniso e Psiquê - conseguem viajar até o mundo inferior e retornar, ainda vivos, trazidos pela barca de Caronte.
Era filho de Nix, a Noite.
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Personagem de Halloween - Caronte, o barqueiro do inferno
Esse ano não será um conto! Falarei sobre um personagem que tem a cara
do Halloween e que eu gosto muito por ser de uma cultura Grega. Espero
que gostem!Na antiga Grécia existia um rio chamado Aqueronte, cujas águas turbulentas, negras e salobras delimitavam a região do inferno.
Infelizmente todos que morriam precisavam passar por esse rio para
chegar ao mundo subterrâneo caso contrário ficaria vagando pela Terra o
que era muito doloroso para qualquer alma. Por conta das águas
traiçoeiras, ninguém se atrevia a atravessar o rio sem auxilio e para
isso existia uma figura lendária da mitologia que fascina até hoje por
sua personalidade sombria.
Caronte era seu nome, um barqueiro velho e esquálido, mas forte e vigoroso, que tinha como função ajudar as ala nessa travessia para o outro lado do rio. Porém, só transportava as que haviam recebido o devido sepultamento e ainda cobrava pela travessia, daí o costume de se colocar duas moedas de ouro cobrindo os olhos dos defuntos.
O barqueiro do inferno - como era chamado - recebia em seu barco pessoas de todas as espécies, heróis magnânimos, jovens e virgens, tão numerosos quanto às folhas do outono ou os bandos de ave que voam para o sul quando se aproxima o inverno. O velho não parava nunca e ainda sobravam almas aos montes na margem do rio implorando pela travessia. Todos se aglomeravam querendo passar, ansiosos por chegarem à margem oposta, mas o severo barqueiro somente levava aqueles do qual ele escolhia, empurrando o restante para trás. Ele precisava ser severo, não dava desconto e não fazia fiado, ali era questão de morte apenas.
O velho Caronte sempre irredutível concordava apenas com o embarque das almas para as quais os vivos haviam celebrado as devidas cerimônias fúnebres, enquanto as demais, não podiam atravessar o rio, pois estavam condenadas a vagar pela margem do Aqueronte durante cem anos, para cima e para baixo, até que depois de decorrido esse tempo elas finalmente pudessem ser levadas, mas isso ainda assim dependia da bondade do velho, o que não lhe era peculiar.
Então a grande questão hoje é: E se de fato existir um barqueiro que nos leva para o outro lado, você irá arriscar ser sepultado sem as malditas moedas?
Texto
Caronte era seu nome, um barqueiro velho e esquálido, mas forte e vigoroso, que tinha como função ajudar as ala nessa travessia para o outro lado do rio. Porém, só transportava as que haviam recebido o devido sepultamento e ainda cobrava pela travessia, daí o costume de se colocar duas moedas de ouro cobrindo os olhos dos defuntos.
O barqueiro do inferno - como era chamado - recebia em seu barco pessoas de todas as espécies, heróis magnânimos, jovens e virgens, tão numerosos quanto às folhas do outono ou os bandos de ave que voam para o sul quando se aproxima o inverno. O velho não parava nunca e ainda sobravam almas aos montes na margem do rio implorando pela travessia. Todos se aglomeravam querendo passar, ansiosos por chegarem à margem oposta, mas o severo barqueiro somente levava aqueles do qual ele escolhia, empurrando o restante para trás. Ele precisava ser severo, não dava desconto e não fazia fiado, ali era questão de morte apenas.
O velho Caronte sempre irredutível concordava apenas com o embarque das almas para as quais os vivos haviam celebrado as devidas cerimônias fúnebres, enquanto as demais, não podiam atravessar o rio, pois estavam condenadas a vagar pela margem do Aqueronte durante cem anos, para cima e para baixo, até que depois de decorrido esse tempo elas finalmente pudessem ser levadas, mas isso ainda assim dependia da bondade do velho, o que não lhe era peculiar.
Então a grande questão hoje é: E se de fato existir um barqueiro que nos leva para o outro lado, você irá arriscar ser sepultado sem as malditas moedas?
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